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Previna - Focos de Calor


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Météo Utilitaires
Développeur Casa Civil (Ceara)
Libre

O segundo semestre do ano é a época de maior incidência de queimadas e incêndios florestais no Estado do Ceará. Os últimos meses do ano principalmente outubro, novembro e dezembro são os que apresentam o maior número de queimadas e incêndios florestais devido, em geral, às condições superficiais favoráveis (baixa umidade do solo e do ar, vegetação seca, alta temperatura do solo e do ar, etc.) e graças ao uso intensivo das queimadas na preparação das terras para os cultivos agrícolas. Os incêndios florestais, por sua vez, podem provir de queimadas descontroladas ou outras causas.

Programa Estadual de Prevenção, Monitoramento, Controle de Queimadas e Combate aos Incêndios Florestais

O Programa PREVINA, do Governo do Ceará, iniciado em 2004, tem como objetivo a gestão sustentável do meio ambiente estadual principalmente no que diz respeito à sua área agricultável com relação à utilização de queimadas antes do cultivo da terra e a ocorrência de incêndios florestais, levando à adoção de alternativas menos degradantes e mais conservacionistas do que as queimadas e à prevenção e combate aos incêndios florestais.



O PREVINA é constituído de um Comitê Estadual cuja coordenação é feita pelo Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente – CONPAM, de uma Secretaria Executiva exercida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE, de um Comitê Gestor composto por vários membros, e de uma Sala de Situação, na FUNCEME, responsável pelo monitoramento, por satélites meteorológicos, de focos de calor que podem representar possíveis queimadas ou incêndios florestais ao longo do território cearense, e das condições meteorológicas à superfície que facilitam a ocorrência e a propagação do fogo na vegetação. O PREVINA conta, ainda, com a ajuda de importantes parceiros tais como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) e os Bombeiros, dentre outros.



A FUNCEME começou a gerar, experimentalmente, imagens de focos de calor utilizando satélites da série NOAA a partir do final de 2005 (vide exemplo). Até então, ela ainda não havia trabalhado com esse tipo de informação. No ano seguinte, a geração dessas informações ocorreu de forma praticamente diária, mas ainda em fase de testes. Infelizmente, a partir de 2007 a recepção de imagens e dados dos satélites NOAA, na FUNCEME, passou a apresentar problemas técnicos, dificultando o monitoramento. No entanto, a FUNCEME reinicia, no corrente ano, a recepção e o processamento NOAA, e trabalha no desenvolvimento da detecção de focos de calor a partir do satélite Meteosat Second Generation (MSG) e no aperfeiçoamento das informações por ela geradas.



Utilizando recepção e processamento próprios, a FUNCEME garante, em relação, por exemplo, aos satélites da série NOAA, uma melhor cobertura do território cearense, pois algumas vezes essa cobertura feita a partir de estações de recepção mais ao sul do país pode não ser completa. Além disso, a resolução espacial da área das imagens abrangendo o Ceará pode ser um pouco melhor na recepção local. Observe-se que nas informações em que aparece a ressalva “vários satélites” isso compreende outros satélites, mas também os satélites da série NOAA.